Por que de saudade se enche o peito,
se a saudade nem devia aqui estar?
Por que não vejo nos olhos o que me dizes,
que com palavras não consegues expressar?
Por que a vida não é um dia ensolarado,
ainda que o sol todos os dias vá surgir?
Por que o mundo gira sempre desse jeito,
se sol e lua nunca podem se encontrar?
É porque a vida flui e nada pode continuar
sempre do mesmo jeito em que está
E porque a vida continuamente flui
o Universo inteiro há de se movimentar
E a saudade há de ser a eterna companheira
lembrando dias que não deveriam terminar
sábado, julho 23, 2016
terça-feira, abril 26, 2016
Cerne d'alma
É na essência de teu sorriso
Que nasce meu mundo diário
E é no brilho de teus olhos
Que encontro luz a me guiar
É na paz de teus abraços
Que desfaço-me de meus medos
E é na palavra que pronuncias
Que encontro a força para acreditar
Nas flores que amas, e que também amo,
Volatilizam-se aromas e esperanças
Explodem cores e segredos em profusão
No tempo que vagueia entre cada palavra
Cresce imensurável a inquietude da alma
Alentada pela sublimidade de teu existir
Alentada pela sublimidade de teu existir
quinta-feira, abril 14, 2016
Pertencer
Já não me pertenço mais
Como as ondas que regressaram ao mar
E perderam seu vigor e furor
Perdi-me em pensamentos vãos Que seguiram com o vento Pra nunca mais voltar
Que misturaram-se aos aromas de sonhos perdidos E se espalharam pela atmosfera Junto com minhas esperanças, vãs e incertas. E néscias.
Perdi-me em pensamentos vãos Que seguiram com o vento Pra nunca mais voltar
Que misturaram-se aos aromas de sonhos perdidos E se espalharam pela atmosfera Junto com minhas esperanças, vãs e incertas. E néscias.
Fugaz
Já não me pertence mais
O tempo que pelos dedos escoou
E todas as realidades não concretizadas
Já não me pertence mais
Aquela dor que foi de outrora
E todas as lágrimas que evaporaram
O tempo que pelos dedos escoou
E todas as realidades não concretizadas
Já não me pertence mais
Aquela dor que foi de outrora
E todas as lágrimas que evaporaram
quinta-feira, janeiro 28, 2016
Poucos e tantos
Dos sorrisos que tornaram-se cinzas e logo ausentes
De toda a felicidade que poderia ser, mas que não foi
De toda a esperança que crescia e então foi cortada
Restou apenas a saudade, restou apenas o que já não é
Dos silêncios que fizeram-se presentes e então constantes
De palavras que não deveriam ser ditas, mas que foram
De rancores que não existiam e que então se solidificaram
Restou isso e tanto mais, restou tanto do que não deveria ter sido.
De toda a felicidade que poderia ser, mas que não foi
De toda a esperança que crescia e então foi cortada
Restou apenas a saudade, restou apenas o que já não é
Dos silêncios que fizeram-se presentes e então constantes
De palavras que não deveriam ser ditas, mas que foram
De rancores que não existiam e que então se solidificaram
Restou isso e tanto mais, restou tanto do que não deveria ter sido.
domingo, janeiro 17, 2016
O mar
O mar
Que cresce e diminui
Em busca de sua paixão lunar
O mar
Que rebenta-se na costa
Por não encontrar compreensão
O mar
Que recua silencioso
Imerso em tanto sentimento
O mar
Que avança em fúria
Por vibrar seu coração
O mar
Que permanece vagando
Em seu canto de solidão
O mar
Que encontra o horizonte
Sempre será mar, sempre viverá de ilusão
sábado, janeiro 16, 2016
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