Dos sorrisos que tornaram-se cinzas e logo ausentes
De toda a felicidade que poderia ser, mas que não foi
De toda a esperança que crescia e então foi cortada
Restou apenas a saudade, restou apenas o que já não é
Dos silêncios que fizeram-se presentes e então constantes
De palavras que não deveriam ser ditas, mas que foram
De rancores que não existiam e que então se solidificaram
Restou isso e tanto mais, restou tanto do que não deveria ter sido.
quinta-feira, janeiro 28, 2016
domingo, janeiro 17, 2016
O mar
O mar
Que cresce e diminui
Em busca de sua paixão lunar
O mar
Que rebenta-se na costa
Por não encontrar compreensão
O mar
Que recua silencioso
Imerso em tanto sentimento
O mar
Que avança em fúria
Por vibrar seu coração
O mar
Que permanece vagando
Em seu canto de solidão
O mar
Que encontra o horizonte
Sempre será mar, sempre viverá de ilusão
sábado, janeiro 16, 2016
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