terça-feira, maio 21, 2013

Fobos destronado

Se tudo é mais belo, é porque te conheci
Há mais cores espalhadas, cores sem fim
Há músicas rodopiando no céu de teu sim
Se a felicidade é intensa, é porque renasci

Com as letras de teu nome, um poema escrevi
Fiz desenhos na calçada, com as tintas que inventei
Viajei pelo fantástico, com as asas que eu criei,
E com o brilho de teus olhos, um sonho eu vivi

E tudo é tão certo, que o destino se fez real
Do sorriso que se abre e afasta todo o mal
Há estrelas cintilando, há perfume pelo ar

Há certezas e esperanças a me vislumbrar
Foram esquecidos os fantasmas do passado
Não há temores vãos, te entender ao meu lado

















Na madrugada

É na madrugada
que toda solidão é mais forte
que as distâncias se tornam maiores
que o peito mais se aperta
que a saudade se instala constante
que a ausência se torna presente
que o riso se transforma em melancolia
que a lembrança mais fere o desejo
que o silêncio mais se faz ruidoso
E é na madrugada 
que por alguém se perde o sono

quinta-feira, maio 09, 2013

Lições incompreendidas

Da tinta rubra que o tempo envelhece e resseca
Transforma-se o sorriso em lágrima caída
Pelo dia que de repente se transforma em noite
Eclipsado pela palavra travestida de indiferença
E, abatido, até o pensamento esmorece combalido
Retorcido pela ausência da presença que se deseja

Traz o beijo o anúncio da despedida
Carrega o olhar o prenúncio da distância
E a vida se arrasta na mais vã esperança
Buscando alicerce em sentimentos fluidos
Jamais aprende a lição já tão repetida
Que assim é que se escreve saudade


terça-feira, maio 07, 2013

Carlos Gabriel

Alegria que se expande pelo dia
De um sorriso aberto e sincero
De um abraço apertado e contrito
Por quem me é o mais importante

De energia sempre renovada
Que o olhar traduz em um brilho
Que resplandece um novo alvorecer
De vontades e esperanças construídas

Que sua força sempre esteja comigo
Que o tempo nos possa ser longo
Para vivermos intensamente
Esse sonho tão grande chamado vida

Mar revolto

De teus olhos ecoou-me a esperança
Esse pavio insensato
Que se acende antes que o coração se inflame
Por teu riso, naveguei até o paraíso,
Impreciso e intangível,
Na ilusão de quem ama
De teus braços tentei fazer porto
E abrigo improvável
De dias tranquilos e breves
Que se encerram ante o raiar de um novo dia.