É mata
É serra
É minha guardiã
E o seu sorriso só
Me traz bem
É anjo
É vida
É minha princesa
Que só carrega alegria
Com o orvalho da manhã
É beijo
É abraço
É minha amiga
E tudo que me diz
É como uma cantiga ao vento
É sorte
É tudo
É minha namorada
Que me faz feliz
Por me ensinar a amar
sábado, fevereiro 03, 2007
DIBUJOS
Dibujos en la pared
Son usted y yo
Borrados por el tiempo
Sólo restan las sombras
Como fantasmas que vuelven
Dibujos en la pared
Cerro los ojos
E ya no miro dibujos
Miro nosotros
Y nuestros momentos pasados
Dibujos, sombras, fantasmas,
Usted, yo, nosotros,
La lluvia ensució los dibujos
Y los celos ensuciaron nuestras almas
He hecho muchos dibujos
En las paredes de la casa
Pero son sólo dibujos.
Sin usted, no son nada.
Son usted y yo
Borrados por el tiempo
Sólo restan las sombras
Como fantasmas que vuelven
Dibujos en la pared
Cerro los ojos
E ya no miro dibujos
Miro nosotros
Y nuestros momentos pasados
Dibujos, sombras, fantasmas,
Usted, yo, nosotros,
La lluvia ensució los dibujos
Y los celos ensuciaron nuestras almas
He hecho muchos dibujos
En las paredes de la casa
Pero son sólo dibujos.
Sin usted, no son nada.
DE TANTA PAIXÃO
De tanta paixão
Até faço prece
Que meu peito estremece
Diante de tanta emoção
Meu coração, para ouví-lo,
Não precisa entendimento
Apenas o sentimento
Para percebê-lo intranqüilo
Esse teu corpo sereno
Teu olhar tão moreno
Aviva minha ilusão
E, de tanta paixao,
Transformo a vida em cores
E em cada esquina, mil flores.
Até faço prece
Que meu peito estremece
Diante de tanta emoção
Meu coração, para ouví-lo,
Não precisa entendimento
Apenas o sentimento
Para percebê-lo intranqüilo
Esse teu corpo sereno
Teu olhar tão moreno
Aviva minha ilusão
E, de tanta paixao,
Transformo a vida em cores
E em cada esquina, mil flores.
PASTO DE VERMES
"Já o verme - este operário das ruínas -
que o sangue podre da carnificinas come,
e à vida em geral declara guerra"
Augusto dos Anjos
O sangue nos corredores
De grandes hospitais doentes
Onde enfermeiras e doutores
Tornam-se dementes
A morte solta corre
Por entre leitos infectados
De vários males se morre
Vermes, nas carnes encontrados
O cheiro de carne decomposta
Insensando o mundo afora,
Explícita, a podridão
Para os germes, mesa posta
Imagem nada tentadora
Um verme rói o coração
SEM CURA
Somos jovens doentes,
Apáticos, indiferentes,
Nervosos, psicopatas,
Dementes, cardiopatas.
Não temos dinheiro,
Só afetação.
Milhares de comprimidos,
Não há mais salvação.
Queremos morrer,
Mas mortos estamos
O veneno foi absorvido
E nós nunca prestamos
Vós sois testemunhas
Dessa juventude falida
Vítima de vossa herança
Que a condenção valida.
Apáticos, indiferentes,
Nervosos, psicopatas,
Dementes, cardiopatas.
Não temos dinheiro,
Só afetação.
Milhares de comprimidos,
Não há mais salvação.
Queremos morrer,
Mas mortos estamos
O veneno foi absorvido
E nós nunca prestamos
Vós sois testemunhas
Dessa juventude falida
Vítima de vossa herança
Que a condenção valida.
OS CISNES NEGROS
Negros cisnes da morte,
Que bicam as flores da vida
Seus bicos fazem o recorte
O sangue não os intimida
Asas pretas sobre um corpo pálido
O pavor o empalideceria
Este, que antes era cálido
Agora se decomporia
Apodrece, e já é fétido
Quando o primeiro verme aparece
De dentro das carnes defuntas
Bicam todas as aves juntas
Qualquer ser vivente estremece
Um cisne engole o vemre apodrecido
Que bicam as flores da vida
Seus bicos fazem o recorte
O sangue não os intimida
Asas pretas sobre um corpo pálido
O pavor o empalideceria
Este, que antes era cálido
Agora se decomporia
Apodrece, e já é fétido
Quando o primeiro verme aparece
De dentro das carnes defuntas
Bicam todas as aves juntas
Qualquer ser vivente estremece
Um cisne engole o vemre apodrecido
DE SONHOS E DE AMIZADE
Não era fácil,
Mas era o sonho
E eu não podia perdê-lo assim.
Não era grande,
Nem tão pequeno,
Mas do tamanho que eu queria.
E foi-se o sonho,
De ser mais que amigo
E tudo que havia
Agora tinha terminado
Foi mais que vontade,
Foi intenso o desejo
Consumiu-se em um fogo
O sonho tinha acabado.
Mas era o sonho
E eu não podia perdê-lo assim.
Não era grande,
Nem tão pequeno,
Mas do tamanho que eu queria.
E foi-se o sonho,
De ser mais que amigo
E tudo que havia
Agora tinha terminado
Foi mais que vontade,
Foi intenso o desejo
Consumiu-se em um fogo
O sonho tinha acabado.
Lembranças
Lembrem das tardes cálidas,
Quando ela se encontrava
Sentada na colina, sozinha.
Ninguém sabia o que pensava
Mas era nela em que todos pensavam.
Lembrem dos pássaros voando
Ao redor da menina
Cantando uma canção
Como um dia cantei.
Não esqueçam do vento sereno
Acariciando sua pele
Macia como uma pluma,
Digo porque senti.
Nunca apaguem a imagem
Do sonho formado
Lá em cima, no alto,
No cume da colinda.
Era lá que estava,
Naquelas tardes cálidas,
Quando os pássaros cantavam,
E o vento passava,
Para onde se dirigiam os pensamentos.
Ainda olham para a colina
E tanto tempo já passou
Mas é forte a lembrança
Ainda resta a esperança
Que seja devolvida,
Desse penhasco em que se jogou.
Quando ela se encontrava
Sentada na colina, sozinha.
Ninguém sabia o que pensava
Mas era nela em que todos pensavam.
Lembrem dos pássaros voando
Ao redor da menina
Cantando uma canção
Como um dia cantei.
Não esqueçam do vento sereno
Acariciando sua pele
Macia como uma pluma,
Digo porque senti.
Nunca apaguem a imagem
Do sonho formado
Lá em cima, no alto,
No cume da colinda.
Era lá que estava,
Naquelas tardes cálidas,
Quando os pássaros cantavam,
E o vento passava,
Para onde se dirigiam os pensamentos.
Ainda olham para a colina
E tanto tempo já passou
Mas é forte a lembrança
Ainda resta a esperança
Que seja devolvida,
Desse penhasco em que se jogou.
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