Negros cisnes da morte,
Que bicam as flores da vida
Seus bicos fazem o recorte
O sangue não os intimida
Asas pretas sobre um corpo pálido
O pavor o empalideceria
Este, que antes era cálido
Agora se decomporia
Apodrece, e já é fétido
Quando o primeiro verme aparece
De dentro das carnes defuntas
Bicam todas as aves juntas
Qualquer ser vivente estremece
Um cisne engole o vemre apodrecido
Nenhum comentário:
Postar um comentário