domingo, novembro 12, 2006

SEM TÍTULO

Carrego dentro do peito
A mais forte lembrança
De quando ainda era criança
E sonho em meu leito
Com a vida que vivia
Sem conhecer o mal
Era vida sem igual
Era até mais do que queria
Dormia na sombra do cajueiro
Galopava cavalo sem sela
Vida mesmo boa era aquela
De café torrado, ainda sinto o cheiro
E navego em meu pensamento
Rumo a um distante passado
Levo a sede do viajante
Sou como poeira ao vento.

Um comentário:

Unknown disse...

Se cada pessoa parasse para encontrar Deus no amor, o mundo seria ,menos cético e desigual.Lindo!!!