domingo, janeiro 09, 2011

Amor, apenas amor


Não sei quando nem onde
Nem em que curva da vida
Sua mão se soltou da minha
E de mim você se perdeu

Fiquei sem ter direção,
Deixando o vento me levar
Para o destino que não tenho
Abandonando para trás o sonho já destruído

Esqueci que eu ainda era capaz de sofrer
Arrisquei mais uma vez meu coração
E agora ele está em pedaços novamente

Traiçoeiro é o amor que se apodera
Do peito antes ferido e de novo o maltrata
Sem dó, dilacera e esquarteja a alma caída

2 comentários:

Renata Karine disse...

Tenho comigo a certeza de que não importa se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi, porem eu esqueço que posso sofrer, e sinto a dor que dilacera o coração um milhão de vezes, como se fosse sempre a primeira. Lindo Poema!!!

Paulo Marcelo Pontes disse...

Todo amor é único. Nunca haverá dois amores iguais, em cor e dor.