sábado, maio 22, 2010

Ao cair da tarde, quando surge a noite

Ainda que soubesse como
Mesmo assim não te esqueceria
Não porque não quero
Mas porque assim morreria
No cair da tarde, em silêncio

Sufocado por meu pensamento
Saudoso de tua lembrança
Perdido na ausência de teu ser
Cego, na falta de tua luz
Inane, com o sumiço de meu próprio ser

Encerrarei-me no romper
Desta noite tão fria
Quando só solidão irradia
Quando a tua ausência é tão forte
Que meu prório espírito me abandona.

5 comentários:

isa bel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
isa bel disse...

Professor (nunca vai sex ex-professor) querido! Que blog tudão, hein?! Adorei. Olha, tô sentindo falta das suas aulas... aprendi tanto naquele pouquinho tempo. Aprendi e me diverti. Parabéns pelos poemas! E precisamos marcar algo do tipo "eu declamo pro senhor e o senhor declama pra mim" (tá, não precisa ser necessáriamente só nós dois), que tal?
Outra coisa, eu vou sempre lhe chamar de professor, mesmo sabendo dos seus gostos. É porque eu amo chamar alguns professores de professor mesmo. Depois eu explico o porquê.

Bom, passar bem!
Beijo.

Paulo Marcelo Pontes disse...

Olá, Isabel.

Só faltou se identificar um pouco mais para que eu associe o nome à pessoa correta.

Obrigado por tão belas palavras. Aos poucos, vou postando algumas ideias mais ou menos organizadas por aqui. Comente sempre.

Bjos,

isa bel disse...

hahahahaha... é o que eu sempre digo: o ser humano fica ACABADO quando termina o tempo de colégio(acabado quando termina; que profundo!).
mas eu apareço por aqui e pela f. bradesco e aí vossa senhoria lembra!
abraço ;)

Paulo Marcelo Pontes disse...

Sabendo agora que és a Isabel da Fundação Bradesco, como não saberia ainda quem és? Como esqueceria de teu terceiro ano, o primeiro que tive por lá? como esqueceria a Isabel sempre falante, de sorriso sempre aberto? Simplesmente, seria impossível te esquecer.