quinta-feira, maio 20, 2010

Teu sorriso sublime

Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.
Pablo Neruda, Teu riso.

Descobri que sou dependente
Da sublimidade de teu sorriso
Que me embriaga suavemente
Envaidecendo-me como Narciso

Se teu sorriso de repente some
Sinto que as estrelas se apagam
Não sinto mais sede nem fome
Só dor e saudade se propagam

Quando sorris, sinto que há mais,
Que ali o mundo se transforma
Parece que o Universo fica em paz

Esse sorriso que tanto me aquece
Que minha vida toda reforma
Ilumina-me, é a luz que me apetece

2 comentários:

Márcio Vasconcelos disse...

É um poema por dia é?
Legal xD

Paulo Marcelo Pontes disse...

Nesta semana está assim. Caneta e papel na mão e mil ideias na cabeça.